segunda-feira, 2 de abril de 2012

(Des)união


E é quando o destino resolve encontrar, unir
Unir indistintamente mãos
Que é como de algo fosse impossível soltar,
Muito menos fugir.


Até quando esse amor vai viver
Até quando eu vou te ter aqui
Até quando não vou te perder 
Até quando eu vou receber
Esse amor que guardaste pra mim?

E é quando o destino resolve lembrar que essas mãos
Que se uniram, por deslizes não se completam mais
Que faz nos lembrar que essa vida, mesmo bela, é tão irônica, sagaz

Até quando terei que lutar
Até quando o amor vai acabar, assim
Até quando eu vou me iludir
Até quando não vou perceber
Que esse amor só existira em mim?