A noite exalava um perfume de rosas. Amiga e afável suspirou para mim: "Te quero assim, pequena, assim como um suave emblema que fizeste á mim. Emblema este do qual descrevia minha força intensa, belo meu pulsar. E completa: "Te faço agora tão minha, e digo, pequena, te hei de guiar. Porque chãos te dei pela madrugada, alimentei teus sonhos e breves arrepios. Te fiz bailar com as sombras tão vivas, dançantes, desse vale sombrio. E te devorarei ao achar os portões dessa felicidade, que crê depender de não ver o sofrer, o morrer. Isto é a verdade".
(Tainara Lira)
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